
No dia em que o Corinthians enfrenta o Boca Juniors na sua primeira final de Libertadores (04/07), a pressão e a responsabilidade tomam conta dos jogadores. Mais do que uma situação ocorrida no esporte, Isso é vivido por profissionais de todos os setores. "Não dá para viver sem estresse, ele existe em todas as profissões", como afirma Renato Miranda, especialista em psicologia do esporte. E as dicas que o psicólogo daria para jogadores prestes a enfrentar uma final são as mesmas para qualquer profissional prestes a encarar um momento decisivo em sua carreira.
"A coisa mais importante é encarar a situação como um desafio, não ver o estresse como algo negativo", diz o psicólogo. Para ele, pressão pode ser algo que favorece o desempenho do profissional (seja ele um executivo ou um jogador de futebol). Renato explica que uma ocasião como a final da Libertadores deve ser encarada não como uma ameaça, mas como uma oportunidade: "Esses meninos têm a chance de alavancar suas carreiras e entrar para a história do clube", afirma.
Encarar a insegurança
Mas e quando bate aquela insegurança antes do momento decisivo? O especialista responde: "Se eu estivesse falando com os meninos, diria que eles treinaram para isso. Eles têm as habilidades necessárias e estão prontos para encarar o desafio". Ou seja, muito da confiança para evitar que a pressão seja paralisante vem da sensação de dever cumprido. Por isso, antes de qualquer momento importante na sua carreira, tenha a certeza que você se preparou o necessário.
A pessoa que acompanha o profissional (seja parente, amigo ou esposa) também tem de lidar com muito estresse e pressão. E se manter saudável para estar ao lado do profissional caso ele precise. "Essa pessoa tem de usufruir o momento, vibrar e torcer. Já que mesmo que eles pudessem fazer algo nada garante que ajudariam, o melhor é aproveitar o jogo", aconselha Miranda.
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